XIII RIO HARP FESTIVAL 2018
A partir de 1o. de maio, o RioHarpFestival chega ao Rio de Janeiro em sua 13.a edição. Considerado atualmente um dos maiores eventos de harpa do mundo, o festival apresenta ao público nomes consagrados da harpa e promovendo sua habitual volta ao mundo em torno do som deste que é um dos mais antigos instrumentos musicais da história da humanidade.
São concertos diários e gratuitos, de 1o. a 31 de maio, em diversos cartões-postais da cidade do Rio de Janeiro. Há programação também em São Paulo e na Europa. A ideia é privilegiar a música de boa qualidade, sem distinção de procedência, escola ou época, da música medieval aos clássicos europeus, dos românticos aos impressionistas, dos modernos aos contemporâneos brasileiros.
O recital de abertura ocorre no CCBB, no Centro da cidade, às 15h, com apresentação do harpista Athy, da Argentina. Na sequência, às 18h, concerto do Les Alizés, da França. Além do CCBB, o festival também ocorre no Forte de Copacabana, Ilha Fiscal, Iate Clube, Jockey Club, e tem encerramento no AquaRio, no dia 1o. de junho, com concerto da Camerata Uerj, da Comunidade da Maré, com a participação especial de Jacques Vandevelde, da Bélgica, que se apresenta com harpa dupla.
O RioHarpFestival é uma iniciativa do projeto Música no Museu, que há treze anos dedica o mês de maio a ressaltar o instrumento. Na edição de 2018 serão mais de 100 concertos, com 32 músicos de 16 países, incluindo importantes brasileiros, que se apresentam no evento anual que acontece já há 12 anos sem interrupção e com recitais lotados.
“Consolidado no roteiro internacional da harpa, o RioHarpFestival transforma a cidade carioca na sua capital mundial com apresentações que variam desde a música antiga, do clássico ao rock, passando por étnico, jazz, heavy metal e também ritmos brasileiros, latino-americanos, europeus com todos os tipos de harpas desde a clássica tocada nas orquestras a regionais como, a llanera, diferente da celta, que não se assemelha à paraguaia, por exemplo. Vários artistas têm composto novas obras, contribuindo para que o instrumento não fique parado no tempo”, diz Sérgio da Costa e Silva, criador e diretor do festival.
Ainda segundo Sérgio, a “…instrumentos de origens arcaicas, com sonoridade delicada, que chegam como mera curiosidade aos nossos ouvidos tão acostumados ao barulho da vida moderna. A harpa, felizmente, vem atravessando milênios sem deixar de se adaptar a diferentes culturas e estilos musicais e sem minguarem os seus adeptos, apesar de não gozar de tantos praticantes ou de um repertório tão amplo quanto os de outros instrumentos clássicos, como o piano ou o violino. Mais que uma excentricidade de épocas passadas, a harpa se mostra relevante nos dias de hoje”.
*Aloysio Maria Teixeira, Carlos Alberto Serpa e Omar Peres (dono do Jornal do Brasil) serão alguns dos homenageados pelo XIII Rio Harp Festival, amanhã, a partir das 18h, no Jockey Club Brasileiro
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