Draco faz operação no camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio
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delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Secretaria de Segurança, prendeu quatro pessoas até as 8h em uma operação no camelódromo da Uruguaiana, no Centro do Rio, na manhã desta terça-feira (15).
As investigações apontaram que o grupo estaria cometendo uma série de irregularidades na administração do Centro Comercial da Uruguaiana. "A construção e venda de boxes era tolerada pela administração, de forma irregular, já que os permissionários não podem trabalhar com venda de box. Esperamos conseguir outros elementos para corroborar o que conseguimos até agora”, afirmou Alexandre Herdy, titular da Draco.
Já estão presos João lopes do Nascimento, presidente do Centro Comercial da Uruguaiana, Antônio carlos Ramos Peixoto, vice-presidente, além de Josinaldo Pereira dos Santos e Júnior Barbosa Ricardo. Sidney nascimento dos Santos, conhecido como Grande, atua como chefe da segurança no local e é considerado foragido.
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Eles são suspeitos de associação criminosa, falsidade ideológica, extorsão a um proprietário de boxes, venda de boxes por permissionários e a prática de outras atividades ilegais como a venda e locação de espaços públicos.
A investigação teve início a partir do comparecimento à Draco do proprietário de alguns boxes, que passou a sofrer extorsões por parte do grupo, sendo exigido que ele pagasse a quantia de R$ 5 mil por box para que os mesmos permanecessem abertos. Os criminosos, para pressionar os comerciantes, lacraram as unidades e exigiram o pagamento para que fosse autorizada a reabertura dos boxes.
As investigações apuraram ainda a venda irregular de boxes por valores em torno de R$ 30 mil com conhecimento e anuência da administração do CCU, vendas essas não autorizadas, uma vez que os usuários dos boxes do centro comercial são na verdade permissionários, ou seja, possuem “permissão de uso” pela Prefeitura, sendo, portanto, proibida sua comercialização.
Também foi constatada a cobrança compulsória de taxas aos permissionários dos boxes, referentes à segurança, limpeza do local e consumo de energia elétrica. As investigações continuam com o objetivo de identificar outros integrantes da associação criminosa e as vítimas. Os agentes verificam ainda denúncias da existência de uma milícia instalada no local. Vários boxes do camelódromo não abriram na manhã desta terça-feira.
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