RJ sanciona lei que anistia militares por protesto feito pelas esposas No ano passado, mulheres de PMs cercaram batalhões "impedindo" a saída deles para s
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Neste período, mulheres de PMs cercaram as portas de batalhões"impedindo" que seus maridos saíssem. Por lei, eles não podem protestar e elas assumiram a linha de frente contra os salários atrasados e o pacote de austeridade apresentado pelo governador ainda em 2016, que propunha mudanças no regime previdenciário.
O projeto é assinado por quase todos os 70 deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde foi aprovado em fevereiro deste ano.
"Encerrado pacificamente o movimento reivindicatório que ficou conhecido como 'movimento das mulheres de Policiais' (...) merece ser considerado o verdadeiro 'Estado de Necessidade' de que se revestiu o movimento", escrevem os autores do projeto de lei.
Logo no primeiro dia de protesto, 29 das 91 unidades foram cercadas por mulheres de PMs. A população chegou a temer que a segurança ficasse ameaçada, com menos policiais nas ruas.
"Nesse ambiente de medo, descrença e revolta, acirrado pelo anúncio (...) do 'pacote de maldades', surgiram diversos movimentos que, com maior ou menor força e agressividade, buscavam a defesa e preservação de direitos e refletiam o pavor das famílias de serem atiradas a uma condição insustentável de sobrevivência", escrevem os autores
Os autores pedem ainda que as transgressões disciplinares sejam vistas com "benevolência".
"Aplicação de punições a militares nesse momento seria tripudiar de seres humanos já vitimados pelo desrespeito do governo – desrespeito que, aliás, atinge do Praça mais moderno ao Coronel mais antigo das corporações"
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